Família, um porto seguro
Tem coisa melhor no mundo do
que chegar em casa e ter alguém esperando por você? Alguém preocupado
com você, perguntando sobre o seu dia, suas dificuldades, suas perdas e
vitórias. Alguém sempre disposto, com um ombro amigo, pronto para
ouvi-lo e abraçá-lo. Se existem essas pessoas, elas são a sua família:
pai, mãe, irmão, avô, avó, sobrinhos, filhos, netos. Sem dúvida, elas
são importantíssimas na sua vida por diversas razões.
Você se engana quando se acha forte o
suficiente para lutar contra os seus problemas, “matando um leão por
dia” nessa selva de pedras. E que selva! Dificuldades, sentimentalismos,
angústias, medos. Enfim, a vida nos traz problemas e dificuldades mesmo
sendo bela! A família não foi criada para recreação ou por engano, mas
exerce uma influência decisiva na formação do indivíduo. Os ataques a
ela têm um objetivo único: destruir o ser humano.
O educador brasileiro Paulo Freire dizia o
seguinte: “A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias
que experimentam a ‘tirania da liberdade’, na qual as crianças podem
tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da
autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da
liberdade”. Para que a sociedade seja o lugar de todos, na qual cada um
se sinta livre – e por isso responsável pelo que acontece à sua volta – é
fundamental revermos o conceito que temos de família.
Quando mais precisamos, nossos familiares
sempre estão solícitos em ajudá-lo. Porém, nem sempre encontramos a
solução dos nossos problemas dentro de nós mesmos ou no meio deles.
Mesmo sendo possível fazer algumas escolhas para nortear nossas vidas,
devemos nos lembrar que, quando menos esperamos, haverá sempre uma pedra
no meio do caminho. De repente, seus amigos não são mais amigos,
algumas pessoas que você ama se foram, e você tem a família para
ajudá-lo.
É aí que nossos familiares e verdadeiros
amigos fazem a diferença, abrindo nossos olhos, mostrando-nos que
precisamos de ajuda externa; afinal, em certos problemas, a melhor coisa
a se fazer é procurar um profissional que nos ajude com com essas
situações. O profissional é Jesus de Nazaré, o Bom Pastor que dá a vida
pelas Suas ovelhas. Ele nos convida a ser seus irmãos e irmãs. É
verdade que alguns têm preconceito e não procuram a ajuda deste
“profissional”, pois pensam que é tempo jogado fora; outros, por acharem
que religião é coisa de loucos, de fracassados. Mas eu lhe digo que,
quem pensa dessa forma, está completamente enganado!
Nesse mundo em que vivemos, somos
bombardeados, diariamente, por problemas, dúvidas, incertezas e coisas
semelhantes. Jesus, então, se apresenta como nosso Irmão, para nos
indicar o verdadeiro caminho que nos conduz ao chefe da família: Deus,
nosso Pai.
“Pai, reforce os laços que me ligam aos
meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos uma
grande família, cujo Pai é o Senhor. Amém.”
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