A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus
Paulo VI afirmou na sua Profissão de Fé: “Cremos
que Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo Sacrifício da Cruz, nos remiu do
pecado original e de todos os pecados pessoais cometidos por cada um de
nós; de sorte que se impõe como verdadeira a sentença do apóstolo: "onde
abundou o delito, superabundou a graça" (cf. Rm 5,20).
“Cremos
professando num só batismo, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo,
para a remissão dos pecados. O batismo deve ser administrado também às
crianças que não tenham podido cometer por si mesmas pecado algum; de
modo que, tendo nascido com a privação da graça sobrenatural, renasçam
da água e do Espírito Santo para a vida divina em Jesus Cristo” (n.17).
Cristo deu aos apóstolos
o Seu poder divino de perdoar os pecados ao lhes dar o Espírito em Sua
primeira aparição a eles, no cenáculo, no domingo da Ressurreição. Jesus
estava ansioso para distribuir, por meio dos apóstolos e da Igreja, o
perdão dos pecados da humanidade que ele tinha conquistado com Sua
Paixão, Morte e Ressurreição gloriosa. Cristo quis que o perdão fosse
ministrado a cada pecador arrependido que confessasse seus pecados à
Igreja, por meio dos Seus ministros ordenados.
"Recebei o Espírito Santo Aqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos" (Jo 20,22-23).
Jesus
ligou o perdão dos pecados à fé e ao Batismo. O Batismo é o primeiro e o
principal sacramento para o perdão dos pecados: une-nos a Cristo morto e
ressuscitado nos dá o Espírito Santo.
"Ide por todo o mundo e
proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado
será salvo" (Mc 16,15.16). O Batismo é o primeiro e principal sacramento
do perdão dos pecados, porque nos une a Cristo morto por nossos
pecados, ressuscitado para nossa justificação, para que "também vivamos
vida nova" (Rm 6,4). Pelo Batismo nós somos inseridos na Paixão, Morte e
Ressurreição do Senhor. O nosso Catecismo ensina o poder e a força
salvadora do Batismo:
"No momento em que fazemos nossa primeira profissão de fé, recebendo o santo Batismo que nos purifica, o perdão que recebemos é tão pleno e tão completo que não nos resta absolutamente nada a apagar, seja do pecado original, seja dos pecados cometidos por nossa própria vontade, nem nenhuma pena a sofrer para expiá-los. (...) Contudo, a graça do Batismo não livra ninguém de todas as fraquezas da natureza. Pelo contrário, ainda temos de combater os movimentos da concupiscência, que não cessam de arrastar-nos para o mal" (978).
Deus sabe que por causa do pecado original, o combate contra a inclinação para o mal, a concupiscência da carne, é dura, e quem seria bastante forte e vigilante para nunca pecar? Era então necessário que a Igreja tivesse o poder de perdoar os pecados, e também era preciso que o Batismo não fosse o único meio para se entrar no Reino dos Céus. Era preciso que ela fosse capaz de perdoar as faltas dos seus filhos arrependidos, ainda que tivessem pecado até o último instante de sua vida; já ensinava o Catecismo Romano.
Por isso Cristo instituiu o Sacramento da Penitência ou Confissão. É por este sacramento que o batizado pode ser reconciliado com Deus e com a Igreja após o pecado. Os Padres da Igreja chamavam a Penitência de "um Batismo laborioso". O sacramento da Penitência é necessário para a salvação daqueles que caíram depois do Batismo, assim como o Batismo é necessário para os que ainda não foram regenerados.
Santo Agostinho disse que: “A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados, a fim de viver com Cristo, cuja graça nos salvou” (Sermão 214, 11).
O Catecismo da Igreja diz algo muito importante: “Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. "Não existe ninguém, por mau e culpado que seja, que não deva esperar com segurança a seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero." Cristo que morreu por todos os homens, quer que, em sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado” (§982).
Então, nenhum pecador pode se desesperar ou desanimar da Salvação; seria falta de fé. Basta uma gota do preciosíssimo Sangue de Cristo para perdoar todos os nossos pecados, no entanto, Ele derramou todo o seu Sangue por nós. Só não pode ser perdoado o pecador de que tiver o coração endurecido e não corresponder à graça de Deus, fechando-se para o arrependimento; é o pecado contra o Espírito Santo. Neste caso, a falta do perdão não acontece por falta de misericórdia de Deus, mas por ação do pecador que rejeita o perdão de Deus.
"No momento em que fazemos nossa primeira profissão de fé, recebendo o santo Batismo que nos purifica, o perdão que recebemos é tão pleno e tão completo que não nos resta absolutamente nada a apagar, seja do pecado original, seja dos pecados cometidos por nossa própria vontade, nem nenhuma pena a sofrer para expiá-los. (...) Contudo, a graça do Batismo não livra ninguém de todas as fraquezas da natureza. Pelo contrário, ainda temos de combater os movimentos da concupiscência, que não cessam de arrastar-nos para o mal" (978).
Deus sabe que por causa do pecado original, o combate contra a inclinação para o mal, a concupiscência da carne, é dura, e quem seria bastante forte e vigilante para nunca pecar? Era então necessário que a Igreja tivesse o poder de perdoar os pecados, e também era preciso que o Batismo não fosse o único meio para se entrar no Reino dos Céus. Era preciso que ela fosse capaz de perdoar as faltas dos seus filhos arrependidos, ainda que tivessem pecado até o último instante de sua vida; já ensinava o Catecismo Romano.
Por isso Cristo instituiu o Sacramento da Penitência ou Confissão. É por este sacramento que o batizado pode ser reconciliado com Deus e com a Igreja após o pecado. Os Padres da Igreja chamavam a Penitência de "um Batismo laborioso". O sacramento da Penitência é necessário para a salvação daqueles que caíram depois do Batismo, assim como o Batismo é necessário para os que ainda não foram regenerados.
Santo Agostinho disse que: “A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados, a fim de viver com Cristo, cuja graça nos salvou” (Sermão 214, 11).
O Catecismo da Igreja diz algo muito importante: “Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. "Não existe ninguém, por mau e culpado que seja, que não deva esperar com segurança a seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero." Cristo que morreu por todos os homens, quer que, em sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado” (§982).
Então, nenhum pecador pode se desesperar ou desanimar da Salvação; seria falta de fé. Basta uma gota do preciosíssimo Sangue de Cristo para perdoar todos os nossos pecados, no entanto, Ele derramou todo o seu Sangue por nós. Só não pode ser perdoado o pecador de que tiver o coração endurecido e não corresponder à graça de Deus, fechando-se para o arrependimento; é o pecado contra o Espírito Santo. Neste caso, a falta do perdão não acontece por falta de misericórdia de Deus, mas por ação do pecador que rejeita o perdão de Deus.
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