O aprendiz de santo é aquele que sabe que é nada
Não é à toa que a primeira
coisa que se verifica em um processo de canonização são as virtudes
heróicas, que seriam a comprovação do comportamento e o percurso do
candidato à santidade, tende de ficar claro, e para além de qualquer
dúvida, que, em vida, a conduta do candidato se pautou pela prática das
virtudes para além do comum. É ser herói!
Viver o Cristianismo é um ato de coragem, pois só os corajosos se declaram cristãos, afirmam sua fé no Cristo. E sabem que todo poder é d'Ele.
Viver o Cristianismo é um ato de coragem, pois só os corajosos se declaram cristãos, afirmam sua fé no Cristo. E sabem que todo poder é d'Ele.
Todo
super-herói tem um ponto fraco. Assim como todo santo tem um limite.
Mas a santidade não se restringe a anular limites, mas sim usá-los como
trampolim para chegar mais alto.
Não devemos ser santos que correm do mundo, que fogem das pessoas, escondem-se de uma vida sem doação e se privam do outro; nem podemos ser santos de rosto triste, que se colocam como um “extraterrestre” ou como alguém que deixou de ser gente. Muito menos podemos ser santos que se esquecem de quem tem pecados, possui limites e, por conseguinte, acaba por viver uma vida de aparências. Não podemos ser santos que perderam a alegria de viver e passam por esta vida apenas como um mero espectador. Não devemos ser, por fim, um santo que se acha perfeito e despreza o imperfeito.
Santidade é para todos. Nossa primeira vocação é ser santo, contudo, muitas vezes, perdemos o verdadeiro significado disso. Às vezes, acreditamos que nosso jeito de viver não nos levará à santidade, uma vez que nos fixamos nos modelos dos santos do passado. Certamente, eles são referências, mas não a regra, visto que eles só se tornaram santos na medida em que viveram as virtudes heróicas em seu tempo.
Não devemos ser santos que correm do mundo, que fogem das pessoas, escondem-se de uma vida sem doação e se privam do outro; nem podemos ser santos de rosto triste, que se colocam como um “extraterrestre” ou como alguém que deixou de ser gente. Muito menos podemos ser santos que se esquecem de quem tem pecados, possui limites e, por conseguinte, acaba por viver uma vida de aparências. Não podemos ser santos que perderam a alegria de viver e passam por esta vida apenas como um mero espectador. Não devemos ser, por fim, um santo que se acha perfeito e despreza o imperfeito.
Santidade é para todos. Nossa primeira vocação é ser santo, contudo, muitas vezes, perdemos o verdadeiro significado disso. Às vezes, acreditamos que nosso jeito de viver não nos levará à santidade, uma vez que nos fixamos nos modelos dos santos do passado. Certamente, eles são referências, mas não a regra, visto que eles só se tornaram santos na medida em que viveram as virtudes heróicas em seu tempo.
A
regra para a santidade é uma só: deixar o poder que está em nós nos
impulsionar em todas as coisas. Este poder é o Espírito Santo, pois é
Ele quem nos santifica.
Nosso erro é tentar moldar uma santidade segundo nossos esquemas, e não segundo a ação do Espírito Santo. Ser santo não é ser perfeito e nunca pecar, mas ter atitude de ser aquilo que é, sempre se perguntando: “Jesus faria isso? Jesus faria assim? Jesus estaria aqui?”.
Nosso erro é tentar moldar uma santidade segundo nossos esquemas, e não segundo a ação do Espírito Santo. Ser santo não é ser perfeito e nunca pecar, mas ter atitude de ser aquilo que é, sempre se perguntando: “Jesus faria isso? Jesus faria assim? Jesus estaria aqui?”.
Não
falo de coisas certinhas, mas sim daquilo que vale a pena. Falo de
Cristianismo, atitude, de uma vida com sentido. O perfeito é aquele que
“se acha” e não quer ninguém veja seus limites, seus pecados. O aprendiz
de santo é aquele que sabe não ser nada. Ser nada é deixar todo espaço
para Deus ser tudo.
Adriano Gonçalves
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