sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Mensagem de Natal: Quanto Te custou haver-me amado!
Tu desces das estrelas, ó Rei do céu
E vens a uma gruta no frio e no gelo.
Ó Menino meu divino, eu Te vejo aqui a tremer;
Ó Deus beato, quanto Te custou haver-me amado!
A Ti, que és do mundo o Criador,
Faltam agasalhos e fogo, ó meu Senhor.
Querida e eleita criança, esta Tua pobreza me apaixona
Pois foi o amor que Te fez pobre novamente.
Tu deixas as delícias da intimidade divina
Para vir a sofrer sobre essa palha.
Doce amor do meu coração, aonde Te levou o amor?
Ó meu Jesus, por que tanto sofrer? Por meu amor!
Mas se sofres por Tua própria vontade,
por que então este choro, por que estes gemidos?
Meu Jesus, eu Te entendo sim! Ah, meu Senhor!
Tu choras não de dor, mas de amor!
Tu choras ao ver a minha ingratidão,
Um amor tão grande e tão pouco amado!
Ó amado do meu coração,
se fui assim outrora, hoje somente por Ti eu anseio
Querido, não chores mais, pois eu Te amo, Te amo.
Enquanto dormes, meu Menino, o coração
não dorme, não, mas vigia a todo momento
Vai, meu querido e puro Cordeiro,
Em que pensas? Dize-me Tu. Ó amor imenso,
um dia em morrer por ti, respondes, é o que eu penso.
Então, pensas em morrer por mim, ó Deus
Que mais posso eu amar fora de Ti?
Ó Maria, esperança minha,
se pouco eu amo o teu Jesus, não te indignes
de amá-Lo tu por mim, se eu não O sei amar!
E vens a uma gruta no frio e no gelo.
Ó Menino meu divino, eu Te vejo aqui a tremer;
Ó Deus beato, quanto Te custou haver-me amado!
A Ti, que és do mundo o Criador,
Faltam agasalhos e fogo, ó meu Senhor.
Querida e eleita criança, esta Tua pobreza me apaixona
Pois foi o amor que Te fez pobre novamente.
Tu deixas as delícias da intimidade divina
Para vir a sofrer sobre essa palha.
Doce amor do meu coração, aonde Te levou o amor?
Ó meu Jesus, por que tanto sofrer? Por meu amor!
Mas se sofres por Tua própria vontade,
por que então este choro, por que estes gemidos?
Meu Jesus, eu Te entendo sim! Ah, meu Senhor!
Tu choras não de dor, mas de amor!
Tu choras ao ver a minha ingratidão,
Um amor tão grande e tão pouco amado!
Ó amado do meu coração,
se fui assim outrora, hoje somente por Ti eu anseio
Querido, não chores mais, pois eu Te amo, Te amo.
Enquanto dormes, meu Menino, o coração
não dorme, não, mas vigia a todo momento
Vai, meu querido e puro Cordeiro,
Em que pensas? Dize-me Tu. Ó amor imenso,
um dia em morrer por ti, respondes, é o que eu penso.
Então, pensas em morrer por mim, ó Deus
Que mais posso eu amar fora de Ti?
Ó Maria, esperança minha,
se pouco eu amo o teu Jesus, não te indignes
de amá-Lo tu por mim, se eu não O sei amar!
(Tu desces das estrelas, de Santo Afonso Maria de Ligório)
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Madre Tereza de Calcutá... Simplemente Desconsertante!
Se você julga as pessoas, você não tem tempo para amá-las.
Há muitas pessoas no mundo que estão morrendo por falta de um pedaço de pão, mas há muito mais gente morrendo por falta de um pouco de amor. A pobreza no Ocidente é um tipo diferente de pobreza – não é só uma pobreza de solidão, mas também de espiritualidade. Há uma fome de amor e uma fome de Deus.
Eu rezo para vocês entenderem as palavras de Jesus: “Amai-vos como Eu vos amei”. Perguntem a si mesmos: “Como foi que Ele me amou? Será que eu realmente amo os outros da mesma forma?”. Sem esse amor, nós podemos nos matar de trabalhar, mas isso vai ser só trabalho, não amor. Trabalho sem amor é escravidão.
Há muitas pessoas no mundo que estão morrendo por falta de um pedaço de pão, mas há muito mais gente morrendo por falta de um pouco de amor. A pobreza no Ocidente é um tipo diferente de pobreza – não é só uma pobreza de solidão, mas também de espiritualidade. Há uma fome de amor e uma fome de Deus.
Eu rezo para vocês entenderem as palavras de Jesus: “Amai-vos como Eu vos amei”. Perguntem a si mesmos: “Como foi que Ele me amou? Será que eu realmente amo os outros da mesma forma?”. Sem esse amor, nós podemos nos matar de trabalhar, mas isso vai ser só trabalho, não amor. Trabalho sem amor é escravidão.
domingo, 13 de dezembro de 2015
Um povo imaculado, com e como a Imaculada
Imaculados! Assim somos chamados por Deus a ser. Puros, inocentes, sem manchas, que busquem incessantemente esse estado de santidade no cotidiano, na família, no labor de cada dia, no convívio com os nossos, nas nossas relações com Deus e com o outro.
Celebramos a Imaculada Conceição da Virgem Maria. Uma Mulher que ganhou a predileção e a eleição de Deus, entre tantas outras, para ser a Mãe do Seu Filho. E, que por isso mesmo, foi preservada, pelo Espírito Santo, de toda mancha do pecado original, para que um dia gerasse, em Seu Ventre Santo, o próprio Cristo, Palavra de Deus encarnada e enviada a nós como Homem, nascido de mulher, para nos trazer a salvação prometida há tantos séculos. E, como Imaculada, Maria Santíssima viveu a sua vida terrena, cumprindo fielmente tudo o que Deus, seu Pai e Criador, lhe chamava a viver, em perfeita obediência à Palavra e aos planos do seu Senhor.
Imaculada na fé, quando, na Anunciação, acreditou nas palavras do Anjo que lhe dizia que se tornaria Mãe do Filho de Deus (Lc 1,38), porque sabia Quem era o Autor daquela promessa, e sabia que n’Ele podia depositar sua esperança. Imaculada na prontidão à missão, quando, apressadamente, saiu de si mesma e foi ao encontro de Isabel para se colocar a serviço (Lc 1, 39). Imaculada no louvor a Deus, quando, reconhecendo a sua pequenez, exaltou a Deus no seu cântico, o Magnificat (Lc 1, 47s). Imaculada na contemplação de Deus, quando tendo Jesus Menino em seus braços, foi a primeira a adorá-Lo, a ver n’Ele o Rosto do próprio Deus (Lc 2, 7). Imaculada na confiança em Deus, quando mesmo ouvindo tantas coisas que se diziam sobre Seu Filho e sobre Ela mesma, esperava em Deus e, em silêncio, guardava tudo no seu coração (Lc 2, 34. 51). Imaculada na coragem, quando ainda tendo um recém nascido nos braços, partiu, junto com seu José, para uma terra distante, o Egito, fugindo da perseguição de Herodes (Mt 2, 14). Imaculada na misericórdia pelo próximo, quando, em Caná, comoveu-se com a falta do vinho e recorreu ao Seu Filho para que Ele provesse ao que lhes faltava (Jo 2, 3s). Imaculada como Mestra, quando Ela mesma deixou-nos como que seu testamento espiritual, ensinando-nos a “fazer tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Imaculada na obediência a Deus, quando o próprio Jesus, inspirado pela Sua presença, disse-nos que são da Sua família todos aqueles que fazem a vontade de Deus (Mt 12, 46s). Imaculada até na dor mais profunda, quando, aos pés da cruz (Jo 19, 25), assistiu a Paixão do próprio Filho, de pé, com aquela espada profetizada de dor transpassando seu coração, mas crendo que a morte não teria a última palavra na vida do Seu Filho, e, a partir d’Ele, na vida de mais ninguém. Imaculada na perseverança da oração, quando, com os Apóstolos, esperou em Jerusalém a vinda do Espírito prometido pelo Filho, sendo, junto com eles, abundantemente inflamada pelo Divino Amor (At 1,14). Imaculada, sempre Imaculada! No início e sempre, do início ao novo início!
Que magnífica Mãe nos foi dada! Com que perfeito modelo fomos presenteados por Deus! Com Ela e como Ela sejamos imaculados! Na fé, na prontidão à missão, no louvor, na adoração, na confiança, na coragem, na misericórdia, nos bons conselhos, na obediência, na dor, no júbilo, na perseverança da oração. Imaculados, sempre imaculados! Com Ela e como Ela!
Guardemos nossos corações da corrupção do mundo. Vigiemos para não cairmos nas tantas seduções que nos cercam e tentam nos afastar dos planos de Deus. Preservemos a pureza de nosso corpo e de nossas almas. Busquemos a santidade como quem busca um tesouro muito valioso, porque de fato ela o é, porque é por ela que um dia poderemos contemplar a Deus. “Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5, 8). Aleluia!
Que o Espírito Santo forme e levante um povo imaculado! Ele foi o “segredo” da Virgem Maria, Aquele que a tornou Santa e Imaculada desde a concepção e durante toda a Sua vida. Que, como Ela, possamos também dizer a Deus: Faça-se em mim!
Fazei o que Ele vos disser, disse a Imaculada. Este é o bom conselho, este é o caminho. Que homens e mulheres, crianças, jovens e idosos não desistam e nem cedam às seduções enganadoras dos tempos presentes. Sejam fortes, sejam combatentes na fé, perseverem na oração e na comunhão com Deus, e desejem, mais do que a qualquer outra coisa, ser de Deus, viver para Deus, buscar a Deus, fazer a vontade de Deus. Santos e imaculados pelo Espírito Santo. Eis o desejo ardente que brota do coração de Deus para todos nós, os Seus filhos! Que, pela intercessão da Imaculada Virgem Maria, alcancemos essa graça! Que assim seja!
Autor: Pe. Eduardo Braga (Pe. Dudu)
sábado, 12 de dezembro de 2015
Santa Maria sempre Virgem de Guadalupe
Num sábado de mil e quinhentos e trinta e um, perto do mês de dezembro, um índio de nome Juan Diego, mal raiava a madrugada, ia do seu povoado a Tlatelolco, para participar do culto divino e escutar os mandamentos de Deus. Já amanhecia, quando chegou ao cerrito chamado Tepeyac e escutou que do alto o chamavam:
- Juanito! Juan Dieguito!
Subiu até o cimo e viu uma senhora de sobre-humana grandeza, cujo vestido brilhava como o sol, e que, com voz muito branda e suave, lhe disse:
- Juanito, menor dos meus filhos, fica sabendo que sou Maria sempre Virgem, Mãe do verdadeiro Deus, por quem vivemos. Desejo muito que se erga aqui um templo para mim, onde mostrarei e prodigalizarei todo o meu amor, compaixão, auxílio e proteção a todos os moradores desta terra e também a outros devotos que me invoquem confiantes. Vai ao Bispo do México e manifesta-lhe o que tanto desejo. Vai e põe nisto todo o teu empenho.
Chegando Juan Diego à presença do Bispo Dom Frei Juan de Zumárraga, frade de São Francisco, este pareceu não dar crédito e respondeu:
- Vem outro dia, e te ouvirei com mais calma.
Juan Diego voltou ao cimo do cerro, onde a Senhora do céu o esperava, e lhe disse:
- Senhora, menorzinha de minhas filhas, minha menina, expus a tua mensagem ao Bispo, mas parece que não acreditou. Assim, rogo-te que encarregues alguém mais importante de levar tua mensagem com mais crédito, porque não passo de um joão-ninguém.
Ela respondeu-lhe:
- Menor dos meus filhos, rogo-te encarecidamente que tornes a procurar o Bispo Amanhã dizendo-lhe que eu própria, Maria sempre Virgem, Mãe de Deus, é que te envio.
Porém no dia seguinte, domingo, o Bispo de novo não lhe deu crédito e disse ser Indispensável algum sinal para poder-se acreditar que era Nossa Senhora mesma que o enviara. E o despediu sem mais aquela.
Segunda-feira, Juan Diego não voltou. Seu tio Juan Bernardino adoecera gravemente e à noite pediu-lhe que fosse a Tlatelolco de madrugada, para chamar um sacerdote que o ouvisse em confissão.
Juan Diego saiu na terça-feira, contornando o cerro e passando pelo outro lado, em direção ao Oriente, para chegar logo à Cidade do México, a fim de que Nossa Senhora não o detivesse. Porém ela veio a seu encontro e lhe disse:
- Ouve e entende bem uma coisa, tu que és o menorzinho dos meus filhos: o que agora te assusta e aflige não é nada. Não se perturbe o teu coração nem te inquiete coisa alguma. Não estou aqui, eu, tua mãe? Não estás sob a minha sombra? Não estás porventura sob a minha proteção? Não te aflija a doença do teu tio. Fica sabendo que ele já sarou. Sobe agora, meu filho, ao cimo do cerro, onde acharás um punhado de flores que deves colher e trazer-mo.
Quando Juan Diego chegou ao cimo, ficou assombrado com a quantidade de belas rosas de Castela que ali haviam brotado em pleno inverno; envolvendo-as em sua manta, levou-as para Nossa Senhora. Ela lhe disse:
- Meu filho, eis a prova, o sinal que apresentarás ao Bispo, para que nele veja a minha vontade. Tu é o meu embaixador, digno de toda a confiança.
Juan Diego pôs-se a caminho, agora contente e confiante em sair-se bem de sua missão. Ao chegar à presença do Bispo, lhe disse:
- Senhor, fiz o que me ordenaste. Nossa senhora consentiu em atender o teu pedido. Despachou-me ao cimo do cerro, para colher ali várias rosas de Castela, trazê-las a ti, entregando-as pessoalmente. Assim o faço, para que reconheças o sinal que pediste e assim cumpras a sua vontade. Ei-las aqui: recebe-as.
Desdobrou em seguida a sua branca manta. À medida em que as várias rosas de Castela espalhavam-se pelo chão desenhava-se no pano e aparecia de repente a preciosa imagem de Maria sempre Virgem, Mãe de Deus, como até hoje se conserva no seu templo de Tepeyac.
A cidade inteira, em tumulto, vinha ver e admirar a sua santa imagem e dirigir-lhe suas preces. Obedecendo à ordem que a própria Nossa Senhora dera ao tio Juan Bernardino, quando devolveu-lhe a saúde, ficou sendo chamada como ela queria: "Santa Maria sempre Virgem de Guadalupe".
Papa celebra Guadalupe: "irei ao Santuário no México em fevereiro"
Com uma longa oração em silêncio diante da imagem de Nossa Senhora, o Papa encerrou a celebração da solenidade de Guadalupe na Basílica Vaticana, na noite de sábado, 12 de dezembro. Francisco confirmou que irá ao Santuário da Virgem de Guadalupe, na cidade do México, no dia 13 de fevereiro, no âmbito daquela que será a décima segunda viagem apostólica internacional de seu pontificado, ao México, entre 12 e 18 de fevereiro. Durante a celebração, a primeira após o início do Jubileu da Misericórdia, Francisco disse que a misericórdia é o amor que abraça a miséria humana e pediu uma igreja sem pelagianismo e agnosticismo. Por fim, Francisco rogou a Nossa Senhora de Guadalupe para que guie os passos dos povos americanos, ela que é Mãe de Misericórdia.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
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